As condições climáticas e incêndios florestais mantêm uma estreita relação, desde a probabilidade de ocorrências de incêndios, oriundas das condições atmosféricas reinantes em um dado período de tempo, até a manutenção e propagação do fogo. Em épocas do ano com baixa umidade do ar, como no inverno, a propensão de incêndios florestais aumenta consideravelmente, visto que o ar mais seco acaba por forçar uma maior evapotranspiração dos vegetais. Como nesta estação têm-se um índice pluviométrico deficiente, como na região da Zona da Mata Mineira, a reposição desta umidade que poderia vir do solo derivadas das chuvas não é suficiente, com isto se têm vegetais mais secos formando maior quantidade de material combustível. A baixa umidade proporciona um déficit na formação de nebulosidade, favorecendo uma maior atuação da radiação solar sobre a superfície, esta por sua vez eleva a temperatura do ar, ajudando também na propensão de ocorrência do fogo.